O nariz representa o ponto central de harmonia da face. Suas imperfeições de tamanho, formato e posição acabam por acarretar um prejuízo fisiológico e também da estética facial. Portanto, deve receber atenção especial, não apenas pela beleza que representa, mas também pela importância funcional (respiração).
A cirurgia de nariz, também chamada de Rinoplastia, é o procedimento da cirurgia plástica que permite corrigir ou reparar o nariz.
Como a aparência desse órgão do olfato é responsável por grande parte da harmonia facial, alterações no seu formato podem gerar desequilíbrios na estética da face. Dessa forma, a cirurgia de nariz, ou rinoplastia, visa justamente restabelecer esse equilíbrio.
Ao longo dos anos, várias técnicas altamente sofisticadas foram desenvolvidas para adequar o formato do nariz às características individuais da face.
Atualmente, é possível reduzir ou aumentar o tamanho do nariz, alterar a forma da ponta e do dorso, diminuir o tamanho das narinas, refinar a ponta e alterar o ângulo entre o nariz e o lábio superior.
A cirurgia de nariz ou rinoplastia também pode corrigir defeitos já presentes no nascimento, sequelas de traumatismos, rinoplastias prévias e ajudar a resolver problemas respiratórios.
A rinoplastia ou cirurgia plástica do nariz, quando realizada com técnica apurada e com senso estético por parte do cirurgião, traz benefícios imensuráveis, proporcionando uma marcante melhora no bem-estar e autoestima dos pacientes.
Podemos dividir conceitualmente a rinoplastia em duas correntes, a chamada “redutora”, e a técnica mais moderna chamada “rinoplastia estruturada”. Tradicionalmente, a rinoplastia clássica ou redutora baseava-se na resseção das cartilagens nasais e redução do esqueleto osteo-cartilaginoso, buscando sempre como objetivo um nariz pequeno e bem arrebitado, quase padronizado, nem sempre em harmonia com o rosto do paciente – o famoso “nariz de plástica”.
Modernamente, a “rinoplastia estruturada” representa uma nova abordagem, que objetiva a individualização do procedimento cirúrgico, por meio de estudos da harmonia facial levando em consideração as características próprias de cada paciente e medidas faciais. A diferença da segunda para a primeira é exatamente não objetivar apenas a redução do arcabouço nasal, mas sim o remodelamento de aspectos inestéticos do nariz por meio da reestruturação interna do mesmo. Assim, buscam-se resultados mais previsíveis e duradouros, por meio de uma série de técnicas. Neste procedimento aspectos funcionais como desvios septais e hipertrofia de cornetos são concomitantemente tratados com a parte estética.
A cirurgia pode ser realizada a partir dos 16 anos, quando as estruturas ósseas e cartilaginosas do nariz e da face estão completamente desenvolvidas. Além disso, a partir dessa idade os pacientes possuem melhor estrutura emocional para lidar com a mudança de aparência proporcionada pela cirurgia.
Quanto ao planejamento cirúrgico, é fundamental tentar produzir um nariz “individualizado”, que combine naturalmente com a face e a etnia do paciente. Por isso, o especialista em rinoplastia deve realizar uma avaliação médica e estudos matemáticos detalhados das proporções do nariz em relação à face de cada paciente e criar o planejamento cirúrgico baseado nestes resultados e no senso estético.